Vinhos da França

 

 

O país que mais contribuiu para a evolução do vinho e da enologia foi, sem dúvida, a França, principalmente nos séculos XVIII, XIX e XX. Neste período, a Europa, especialmente os franceses, passaram por grande transformação filosófica, política e tecnológica, o que contribuiu para o crescimento da ciência moderna e para que o idioma da Galia se tornasse a língua das artes, da cultura, da moda, da gastronomia e do vinho. Neste ambiente, surgiram pesquisadores e cientistas como Louis Pasteur e Gay-Lussac; ampelógrafos do porte de Pierre Gallet e, no século XX, enólogos como Émile Peynaud e Jean Ribéreau-Gayon, personagens notáveis que imprimiram seus nomes na vitivinicultura e enologia mundial. Apesar de existirem grandes vinhos em todo o mundo, o padrão para a alta qualidade ainda é o francês. Na década de 1930, para evitar falsificações e deter o crescimento desordenado das regiões mais famosas, foi criado um sistema de regulamentação para determinar a origem das uvas e estabelecer regras para elaboração dos vinhos. Assim surgiu a Appéllation d’Origine Contrôlée ou, simplesmente, AOC. O sistema destaca a geografia e associa o vinho ao seu local de origem.